quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Em Classifi_Clados.

- Divido casa/alugo quarto - ondina/são lazaro perto da ufba contato: 8717-1634 (Adriano Alves)
- Massagem Terapeutica - Yoga-Ayurvedica tradicional. Adriano Alves de Oliveira. Formação com Ma Bodhigita
Contato: 8717-1634
- Aulas de inglês – Andy, professor de Nova York, com método específico para brasileiros e focado na comunicação. Aulas individuais ou em grupos. Tenho referências no IBio/UFBA. Contato: adrocca@gmail.com/8166-2950
- Cia de Teatro Ciranda de Algodão – Grupo infantil para animação de festas. Artes circenses, histórias interativas e muita alegria. Temos referências no IBio/UFBA. Contatos: Daniel: 8876-2609
- Livro - Biologia Molecular da Célula - ALBERTS, B. 4ed. Acompanha CD interativo. R$185. Thaís "Kuén". Tels: 3235-1962/9904-1058
- Livro - Biologia Molecular da Célula - ALBERTS, B. 4ed. Bom estado de conservação. R$ 250.
Denise Aguiar. Tels: 3311-2020/8776-1587

Pequena Pensagem

Dos amores que tive,
pouco digo, muito lembro
sem saudosismo, vejo lá um pedaço de mim.
Dos amores que lembro,
poucos tive.
Mas só de dizer, já fico assim…;
de sco nce rtad o.
Cássio Pinchemel

Sujeito

O ego é maculado,
quando se infla,
Fica distante.
Desumaniza.
O Eco é recortado.
Se, emitido ,
num bate e volta,
se eterniza.
Eco, esquecida
por Narciso,
em seu reflexo,
é repetida.
O feto, Gotas de amanhã,
num piscar de olhos,
se humaniza.
Inaê Sodré

Forró no IBIO

O Instituto de Biologia recebe, aos sábados das 14:30 às 16:30, o grupo de dança ForroZeando, que traz consigo o estilo forró universitário. O grupo integra, hoje, cerca de 70 alunos da UFBA e de outras instituições, na maioria, com idade entre 18 e 25 anos. “A oportunidade de fazer uma boa aula de forró, a um custo relativamente baixo, propiciada pela universidade, é muito boa” diz Rafael Blanco, integrante da ForroZeando há 11 meses. As aulas são coordenadas por Helber Crisnan, estudante de Biologia. “Hoje, já fazem 8 anos de ForroZeando na cidade e 2 anos aqui no IBIO” disse Helber em entrevista ao TREVO. Nestes dois anos, o grupo já participou das edições de 2007 e 2008 da SEMBIO com oficinas de dança de forró.
O forró universitário distinguiu-se do forró tradicional (pé-de-serra), pois o novo estilo envolveu outros instrumentos musicais, além de introduzir características próprias ao passo básico e em variações como os giros e elementos de outras danças, como salsa e samba. Devido a estas misturas, existe polêmica sobre o que caracterizaria exatamente mas para Helber, “tudo isso faz parte da história popular do cancioneiro brasileiro, faz parte da cultura do forró que hoje conhecemos, faz parte da cultura brasileira”.

Nome: Adam Luis Minho Molinari



Idade: 24 Ano de Conclusão: 2008
Atividade atual: consultor ambiental e de biotecnologia
Vínculo: pesquisador bolsista do CNPq na UFBA e consultor autônomo.
Atuação anterior: analista tecnológico no SENAI (3 meses) – biomonitoramento – análise de fitoplancton em rios no estado da Bahia

O que levou a atuar nessas áreas?:
- Me interessei pela área pela amplitude das ações que contemplam muitos dos conhecimentos da formação de biólogo, desde o conhecimento dos organismos até a legislação ambiental, passando pela genética, evolução, etc.
Em que momento esse interesse apareceu?
- Ainda durante o curso, atuei em projetos de biomonitoramento, inicialmente apenas usando a ferramenta da estatística. Eu analisava dados sem conhecer os organismos e isso me instigou a participar também nos trabalho de campo. Esse contato direto foi uma maneira de desvendar o mundo misterioso que foi se descobrindo.
O quanto a estatística é útil no seu trabalho? E o quanto é importante na formação do biólogo, de modo geral?
Pode-se dizer que ela é a base de um bom trabalho. Hoje não exercito nenhum trabalho sem um planejamento estatístico prévio, seja em biomonitoramento ou em biotecnologia. E, de certa forma, também facilita o entendimento que se terá do próprio trabalho. A estatística é útil de todos os campos da Biologia, principalmente se envolvem análise de grande número de variáveis.
Para estudantes com interesse em atuar na área de consultoria, o que é necessário?
Há a necessidade de alguma especialização e se tornar conhecido entre os profissionais da área. É preciso estabelecer contatos. É importante lembrar que para atuar é necessário fazer a inscrição no CRBio.
A que tipo de especialização você se refere?
Falo da experiência prática adquirida, mesmo durante a graduação. É possível também buscar alguma especialização formal. Existem cursos de especialização lato ou stricto senso como o curso de auditor ambiental e de certificação ISO. Ou ainda, cursos em áreas mais aplicadas como estatística, curso de amostragem, identificação de organismos, georreferenciamento, direito ambiental. Dependendo do tipo de consultoria realizada, cursos com desses campos são os mais procurados.
Na Bahia existem esses cursos?
Existem cursos de direito ambiental, georrefenciamento e amostragem (para alguns casos aplicados). Em estatística e identificação de organismos não existem cursos que atendam essa especialização específica.
Que outros conselhos você daria aos estudantes com interesse nessas áreas?
Procure ser o melhor no que você faz e procure ser humilde para aprender com as críticas.

Em Olhando pra o IBIO.

Esse é o Olhando Para o IBIO, um espaço livre para divulgação do que vem sendo produzido cientificamente no Instituto de Biologia da UFBA. Essa edição traz como entrevistado o Profº Dr. Marcelo Napoli atual Coordenador do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (MZUFBA) e Curador Senior da Coleção de Vertebrados do MZUFBA. O Museu de Zoologia, tem sua origem na antiga “Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras”, criada em 1943, com a incorporação da Coleção de borboletas do Dr. Pedro de Araújo ao ponto que hoje conta com 7 coleções de vertebrados e outras 15 de invertebrados (aquáticos e terrestres). A estrutura administrativa do MZUFBA é composta por: um Coordenador (Prfº. Dr. Marcelo Napoli), três Curadores Seniores (Curador Sênior da Coleção de Invertebrados Terrestres – Profº. Dr. Luiz Augusto Mazzarolo; Curador Sênior da Coleção de Invertebrados Aquáticos – Prfª. Dr.Carla Maria Menegola; Curador Sênior da Coleção de Vertebrados – Profº. Dr. Marcelo Napoli ), e outros diversos Curadores Associados. Segundo o entrevistado, a presença de uma grande quantidade de Curadores é eficaz na preservação das coleções, evitando que os processos burocráticos de troca de curadoria por exemplo, deixem as coleções momentaneamente sem um responsável legal. Responsabilidade essa legada aos Curadores que no mínimo devem manter as coleções no estado em que encontraram. Para assumir o cargo de Curador o pesquisador deve por vontade própria se candidatar ao cargo ou a ser indicado. Está demanda constará em ATA das Reuniões de Congregação onde se decidirá sobre a nomeação do novo Curador.
Todos os laboratórios que são coordenados pelos diversos Curadores estão associados ao Museu. As coleções ainda contam, cada uma, com a ajuda de dois Auxiliares de Curadoria, ao modo que se o Museu possuir 20 coleções, 40 alunos estarão trabalhando como Auxiliares de Curadoria.
Está sendo criado o Sistema de Museus da Universidade Federal da Bahia, que tem como objetivo principal a regularização da existência de museus na UFBA junto ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e de Arte Nacional). Com a instituição desse sistema a UFBA pretende realizar a fusão entre o Herbário João Alexandre e o Museu de Zoologia da UFBA criando o Museu de História Natural da Universidade Federal da Bahia, que seria localizado no andar térreo do Instituto de Biologia facilitando o acesso e manejo dos acervos. Através dessa iniciativa o MZUFBA poderá colocar em prática diversos projetos de educação ambiental como a implementação de uma exposição permanente no Instituto de Biologia e a criação de exposições itinerantes expandindo para fora da universidade a área de atuação do museu. Além desses projetos a equipe do museu está trabalhando na criação do Museu de Zoologia Virtual.
Para maiores informações acesse o site o www.mzufba.ufba.br.
Daniel Campos

PREMA no IBIO


Depois da celebração do início do semestre, com a Aula Magna da Senadora Marina Silva, ocorrida no dia 10 de agosto, na antiga Faculdade de Medicina da UFBA, foi apresentado à comunidade acadêmica o Programa de Recuperação e Manejo Ambiental (PREMA). Trata-se de um desdobramento normativo e administrativo essencial ao Plano Diretor de Patrimônio Físico e Ambiental da UFBA, envolvendo um conjunto de construções e reformas, financiadas pelo programa REUNI. O PREMA foi elaborado com base no estudo realizado por alunos de Biologia sob a coordenação do Prof. Ronan Caires, durante o curso da sua disciplina.
Sexta-feira, dia 11 de setembro, o Salão Nobre do Instituto de Biologia recebeu o Seminário de Manejo do Campus.
Na ocasião, estavam presentes personalidades envolvidas no assunto. Dentre elas, o Reitor Naomar Almeida Filho e o Diretor da Coordenação de Segurança e Meio Ambiente da UFBA (COSEMA), Pedro Rui Barbosa. O evento foi iniciado com a apresentação do estudo preliminar de avaliação que subsidiou a formulação do PREMA, pelo Prof. Ronan. O estudo contém um levantamento da fauna e flora de locais naturais e antropizados, análise geomorfológica e hidrológica, além da categorização dos elementos vegetais. Ronan destacou a importância da integração das áreas fragmentadas através da recuperação de potenciais corredores ecológicos. O estudo foi desenvolvido a partir da concessão de documentos, pela reitoria, elaborados anteriormente e entregue a mesma como ato de agradecimento, para ser usado num momento oportuno. E foi...
Ainda pela manhã, Pedro Rui, apresentou o PREMA. Na ocasião, convidou o Reitor Naomar a fazer um breve discurso acerca do assunto. O Reitor destacou a diferença entre o espaço antigo e o atual, enfatizando o Memorial da Mata Atlântica; e ainda esclareceu que o processo de recuperação e planejamento ambiental seria realizado em conjunto com a comunidade acadêmica através de programas que integrem alunos e Universidade, em seu processo formativo. A importância da criação de um órgão que trate especificamente do assunto, a COSEMA, foi elucidada por Pedro Rui. Assim como o Reitor, ele também ressaltou que o processo de recomposição vegetal e gerenciamento de resíduos do campus devem ser construídos, de forma técnico-científica, em parceria com alunos e professores da UFBA.
Uiré Penna